A cantora paulistana de 24 anos e sua banda foram do samba Trem das Onze, de Adoniran Barbosa, com um arranjo dramático, ao rock Quase Sem Querer, do Legião Urbana, numa versão mais light. Na pista e cadeiras, casais de mulheres, de homens, de homens e mulheres, senhores, senhoras, grupo de amigos, amigas e mais amigas, mães e filhas.
A cortina do Credicard Hall subiu às 22h55. Com 55 minutos de atraso e diante de um público - já impaciente, vaiando e batendo palmas - de mais de duas mil pessoas, Maria Gadú apareceu de óculos, boina marrom claro, blusa branca e preta listrada, calça jeans e tênis. "É um prazer do caralho tocar em casa", definiu, agradecendo ao público.
Além do ecletismo do set list, o show também teve participação de convidados. A dupla Camila Whitman e Bruno Bianco, Luis kiari e Dani Black dividiram o palco com a cantora para uma música cada um. O cantor e instrumentista paraibano Luis kiari, à exceção, teve o holofotes só para ele por uma canção, acompanhado pela banda.
Do repertório próprio, cantou músicas do primeiro álbum, Maria Gadú, de 2009, como Encontro, Laranja, Shimbalaiê e Linda Rosa, tema das novelas da Globo, também daquele ano, Viver a Vida e Cama de Gato, respectivamente, que a tornaram conhecida do grande público; de outros, samba, rock, pop e MPB.

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